Ministério Marca da Promessa

O deputado federal Jean Wyllys (Psol – BA) sofreu três ameaças de morte nesta sexta-feira (18) pelo Twitter. Professor e ex-participante do Big Brother Brasil, ele atribui os ataques a fanáticos religiosos que se opõem a ele por defender no Congresso a aprovação da união civil homossexual. Wyllys também e é a favor da distribuição de material didático anti-homofobia (chamado pejorativamente de “kit gay”) nas escolas.

Uma das mensagens direcionadas ao deputado nesta tarde dizia: “é por ofender a bondade de Deus que você deve morrer”, conta Wyllys. A segunda ameaçava: “cuidado ao sair de casa, você pode não voltar”. E, por fim, outro recado na rede social afirmava que “a morte chega, você não tarda por esperar”. O baiano respondeu avisando que denunciaria os casos a delegacia de crimes virtuais.

Esta não é a primeira vez que o parlamentar – assumidamente homossexual – se envolve em polêmicas na internet. Ele já entregou a seu advogado material que conseguiu guardar de dois perfis do Twitter que defendiam o assassinato de gays. Um dos internautas defendia ideias neonazistas, relata. Outro misturava ataques com pregações evangélicas.

“São fanáticos, são pessoas doentes”, afirma. “Não posso minimizar a responsabilidade dos pastores evangélicos nisso, porque eles conduzem as pessoas demonizando minorias”.

Wyllys é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT – SP), que trata da união homoafetiva. Ele afirma que também foi alvo de críticas por conta de discursar a favor do polêmico “kit gay”. Esse foi o “apelido” dado pelo deputado evangélico Jair Bolsonaro (PP – RJ) a cartilhas e vídeos sobre preconceito e bulliyng que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.

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